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terça-feira, 7 de julho de 2015

O monge e o escorpião

 O monge e o escorpião

Um monge e seus discípulos seguiam por uma estrada.

Quando passavam por uma ponte viram um escorpião que era arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, entrou na água e agarrou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora o bichinho picou-o, e, devido à forte dor, deixou-o cair novamente no rio.

O monge foi então à margem do rio, segurou um ramo de uma árvore e correu adiantando-se à corrente da água, entrou novamente no rio e recolheu o escorpião, salvando-o.

Ao voltar, o monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e receberam-no perplexos e sem entender nada.

Então, perguntaram:

–  Mestre, isso deve doer muito! Por que foi salvar esse escorpião malvado e venenoso?
–  Que se afogasse! Seria um a menos!
–  Veja como ele respondeu à sua ajuda!
– Picou a mão que o salvara!
–  Não merecia a sua compaixão!

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

–  Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha.

Amar o seu ofensor é uma questão de natureza !



Lembre-se:
Não podemos e nem temos o direito de mudar os outros. Apenas podemos melhorar as nossas próprias reações e atitudes, pois é certo que cada um dá o que tem e o que pode. Cada qual deve agir conforme a sua natureza, e não conforme a do outro.

Se alguém que precisa, recusa ou não entende a ajuda que lhe é oferecida, não se enfureça, nem desanime. Volte a ajudá-lo, mas tome precauções.

Preocupemo-nos mais com a nossa própria consciência do que com a nossa reputação. Sabe por quê? Porque a nossa consciência é o que nós realmente somos. A nossa reputação é o que os outros pensam que somos. 


Fonte: ensinamentos budistas

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