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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Promessa aos meus filhos…

Promessa aos meus filhos…

Enquanto eu for viva serei sempre primeiro a tua mãe, e depois a tua amiga.

Eu vou andar atrás de ti, chatear-te, dar-te sermões, levar-te ao desespero, ser o teu pior pesadelo e perseguir-te como cão a coelho, sempre que for preciso, porque te amo.

Quando compreenderes isso, eu saberei que te tornaste num adulto responsável.

Eu vou defender-te sempre, mesmo nos momentos em que tenha de defender-te de ti próprio.

Nunca encontrarás na tua vida ninguém que se preocupe tanto, que te ame tanto e reze tanto por ti quanto eu.

Se não me chamares, pelo menos uma vez na vida, “A pior mãe do mundo”, então não estarei a fazer bem o meu trabalho.

Porque crescer exige saber escolher, e eu vou obrigar-te  a fazer as escolhas certas. Educar exige regras,  e essas regras são sempre impostas por mim.

Eu sei que não gostas, mas um dia vais dar-me razão. E vais amar os teus filhos e persegui-los até ao teu último sopro.Tal como eu farei.


Eu prometo...

Prometo lembrar-me sempre de como te desejei.
Prometo nunca perder as forças quando precisares de mim.
Prometo não desiludir-me ao ponto de não te reconhecer.
Prometo acreditar em ti e na capacidade que tens e terás para compreender, mais tarde ou mais cedo, o que é melhor para ti.
Prometo ajudar-te, mesmo que seja ao longe, a encontrar o teu caminho.
Prometo não perder a esperança se a vida nos afastar de uma forma que pareça irremediável.
Prometo prestar sempre atenção, não deixar que o mundo à nossa volta me engula, e me distraia de ti.
Prometo fazer os possíveis e os impossíveis para teres as melhores memórias de mim.
Prometo nunca faltar aos teus momentos importantes.
Prometo não desvalorizar os teus sentimentos.
Prometo recordar-te de como és fruto do sentimento mais nobre: o amor.
Prometo não cobrar por toda a dedicação que tenho.
Prometo ouvir-te, mesmo que não concorde com as tuas palavras.
Prometo não matar os teus sonhos.
Prometo aceitar as verdades, a tua verdade.
Prometo receber-te sempre com um sorriso.
Prometo ensinar-te o melhor de mim.
Prometo contar-te os meus erros, para que percebas que sou humana.
Prometo pedir perdão.
Prometo aceitar as tuas desculpas.
Prometo abraçar-te sempre que tiver oportunidade.
Prometo lembrar-te como és amada.
Prometo não deixar de te amar, num todo. As tuas características, os teus defeitos, a tua personalidade, as tuas acções.
Prometo nunca deixar de ser a tua mãe.
Eu Prometo…


Fonte : http://uptokids.pt/tag/promessa-aos-meus-filhos/



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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Tu, mãe. Podes ser eterna ?

Tu, mãe. Podes ser eterna ?

Aflige-me pensar que o tempo voa, não pelo medo de ficar velha e enrugada, mas porque sei que tu também o ficas. Uma ruga a cada dia. Um cabelo branco na tua e na minha cabeça. Eu tenho mais cabelo, disfarço melhor. E os meus são em menor número, separam-nos vinte anos a coleccioná-los. Aflige-me pensar que um dia não estarás aqui. Não me farás arroz de marisco só com camarão e carregado de coentros. Não me ligarás todos os dias a perguntar como estou e o que me dói hoje. É sempre às mães que nos queixamos. Aflige-me saber que um dia, inevitavelmente, terei que te perder. Podes ser eterna? Podes durar para sempre e ficar para sempre, como um bom filme ou um ainda melhor livro? Perpétua. Podes ficar guardada lá em casa até que eu própria seja mãe, depois avó e depois só um estorvo para os outros à minha volta e, ainda assim, continue a precisar de ti?

Aflige-me pensar que o tempo voa e que a infância onde me curavas as feridas, esfregavas os joelhos encardidos ou me abraçavas quando a pieira não me deixava respirar à noite, ficou tão lá atrás. Podemos voltar lá? As duas? Podemos roubar uma máquina do tempo qualquer ou inventá-la? Sermos eu e tu a caminho do infantário, galochas calçadas porque a chuva se tornava lama, eu a chorar porque não queria lanchar lá? Lembras-te que odiava pão com marmelada?

Podes ficar para sempre comigo, vivermos em par como tantos outros pares deste mundo que não se separam? Os de brincos. Os de meias. Os de sapatos. Não. Prefiro os de collants. Esses estão sempre presos pelo cós. Aflige-me que te sintas cansada, esgotada, triste. Aflige-me que não esteja sempre bom tempo dentro desse corpo e desse coração. Pudesse eu plantá-lo dentro de ti e viver lá. Vivermos as duas debaixo de sol. Todos os dias. As duas na praia. Tu sentada na areia a queixares-te porque a toalha se enrola e não tens posição. Eu a falar pelos cotovelos e a não deixar que te concentres no sudoku.

Podemos ser assim para sempre? Eternas uma para a outra? Cúmplices nas gargalhadas e nos queixumes. Nas idas ao café que eu teimo em beber cheio e tu curto. Juntas, fazemos uma chávena cheia. Inteira.

Eterna. Todas eternas. Que as mães deste mundo pudessem afagar-nos o cabelo para sempre. Dizer-nos, para sempre, qual o melhor xarope para a tosse ou a melhor camisola a escolher de manhã. Frio ou calor? É preciso um casaco? Que pudessem, para sempre e porque o sempre nunca é demasiado tempo, prender-nos o cabelo numa trança perfeita, preparar-nos um lanche como o de antigamente, onde o leite com chocolate ainda se podia beber porque não havia intolerâncias a coisa nenhuma. Que as mães, todas elas porque são nossas, pudessem, até à nossa velhice, aconchegar-nos a manta que teremos sobre as pernas no lar onde iremos viver os últimos dias. Quem é que me irá ouvir, aconselhar e proteger quanto eu estiver gasta e cansada, sentada num qualquer asilo a precisar de ti? A precisar de auxílio. Podes ser eterna? Tu que me ensinaste a dar milho aos pombos no Jardim da Estrela quando fomos visitar o avô Carequinha. Tu que me ensinaste a fazer ponto-cruz, que eu nunca fiz, que me fizeste camisolas de malha com degradés de fazer inveja à alta-costura. Tu que plantas sementes no meu corpo e as transformas em memórias vivas, com direito a cheiro e vozes e música e birras e lágrimas, misturadas com sorrisos. Podes ser eterna? Podem? As mães que nos amparam, nos cuidam e nos unem.

Tu, mãe. Que vives em mim e até à eternidade viverás. 
Podes ser eterna?


Autor: Susana Amaro Velho
Fonte: http://capazes.pt/cronicas/podes-ser-eterna 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

7 ESTRATÉGIAS PARA UMA ENERGIA POSITIVA


7 Estratégias para uma energia positiva  

1. Pensa sempre de forma positiva! Sempre que um pensamento negativo vier à tua cabeça troca-o por outro positivo! Para isso é preciso muita disciplina mental. Não vais adquirir esse hábito do dia para a noite; mas tal como um “atleta”, deverás treinar muito até conseguir.

2. Não tenhas medo de nada nem de ninguém! O medo é uma das maiores causas das nossas perturbações interiores. Tem fé em ti mesmo! Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dês poder ao próximo.

3. Não te queixes! Quando reclamas, tal qual um ímã, atrais para ti toda a carga negativa das tuas próprias palavras. A maioria das coisas que correm mal começam a materializar-se quando nos lamentamos.

4. Risca a palavra “culpa” do teu dicionário. Não te permitas esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos a nossa retaguarda para os espíritos opressores e agressores, que vibram com a nossa melancolia. Ignora-os.

5. Não deixes que interferências externas tumultuem o teu quotidiano! Livra-te de intrigas, comentários maldosos e de gente deprimida! Isso é contagioso. Sê amável com o teu amigo. Sintoniza-te com gente boa e positiva.

6. Não te aborreças com facilidade, e não dês importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos envenenamos o nosso corpo e a nossa mente. Procura viver com serenidade, e quando tiveres vontade de explodir, conta até dez e pede ajuda aos teus guias espirituais.

7. Vive o presente! O ansioso vive no futuro. O rancoroso vive no passado. Aproveita o aqui e agora! Nada se repete, tudo passa. Faz o teu dia valer a pena. Não percas tempo com melindres e preocupações, pois são sentimentos que só te trazem doenças.


"Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!" __Chico Xavier





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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

PESSOAS ALTAMENTE SENSÍVEIS


PESSOAS ALTAMENTE SENSÍVEIS

É dito que todos nós nascemos com um dom, um talento especial, e que dependemos das circunstâncias da vida para descobri-lo ou aflorá-lo.

O dom pode estar associado a qualquer tipo de situação. Pode ser em algum desporto, alguma arte, ou até mesmo alguma sensibilidade específica.

Você já se questionou:
Por que vejo as coisas de forma diferente dos demais?
Por que sofro mais que as outras pessoas?
Por que encontro alívio na minha própria solidão?
Por que sinto e vejo coisas que os outros não percebem?

Quando se está em minoria, o primeiro sentimento é sentir-se em desvantagem e com medo.

Fazer parte da população que se reconhece como altamente sensível não é uma desvantagem e nem o intitula como “diferente”.

É bem possível que, ao longo da sua vida e, principalmente, durante a sua infância, você tenha tido consciência desta distância emocional e, muitas vezes, tenha lidado com a sensação de viver numa bolha de alienação e solidão.

O dom da sensibilidade
Fala-se ainda em dons espirituais, dom da palavra, dom da cura e dom da sensibilidade.

O dom da sensibilidade é descrito como a capacidade de sentir mais facilmente e intensamente emoções comuns a todos. O comportamento de uma pessoa com o dom da sensibilidade inclui ver as situações de forma diferente, perceber certos detalhes não percebidos pelos outros “comuns”. Isso fá-las mais afectivas, mais preocupadas, mais alertas, e ao mesmo tempo tímidas e mais solitárias, por se considerarem diferentes dos outros.


Como Identificar
A hipersensibilidade pode ser notada por alguns comportamentos específicos, que normalmente se manifestam desde o período da infância.

A criança com alta sensibilidade costuma sentir-se confusa com os sintomas que expressa, sem entendê-los, muitas vezes oprime-se e interioriza as suas dúvidas. É importante que os pais e familiares consigam identificar algum tipo de inquietação que possa estar relacionada a este dom.

A maior dificuldade consiste no facto de que esta criança vê, e os adultos não veem.

As manifestações de hipersensibilidade começam com experiências como:

1. Conhecimento demasiado das emoções
Em cada situação do quotidiano, o dotado sente a presença de cada sentimento e emoção envolvidos. Num simples olhar reconhece a emoção expressa, e tudo o que ele gera aos que são atingidos por ele.

Por exemplo, quando uma mãe olha para o filho com um olhar de desconfiança, se esta criança tem o dom da sensibilidade, não receberá este olhar como qualquer outra, o olhar terá um efeito muito mais profundo no seu ser, e ainda lhe trará a sensação que este olhar causa em todos os outros que estão presentes na situação, seja do pai que observa ou do colega que o acompanha.

Esta mistura de sensações e manifestações pode causar angústia e confusão mental, fazendo com que haja dificuldade em captar o que realmente sente por si, dentro de tudo aquilo que percebe e sente para além si.

Desde a infância, a criança altamente sensível perceberá aspectos do seu dia-a-dia que lhe trarão uma mistura de sentimentos: angústia, contradição e muita curiosidade. Os seus olhos captarão aspectos que os adultos não percebem.

É uma criança precoce que percebe o mundo sem a maturidade suficiente para entender as emoções.

2. Sentidos aguçados
A luz, o som, os cheiros e as cores são mais intensos e podem causar desconforto. As formas têm outro significado e demonstram mais sentido do que para outras pessoas.

3. Capacidade de compreensão
Quase que como uma consequência da hipersensibilidade, o indivíduo desenvolve o dom de se entender melhor, de aceitar a sua condição especial e crescer com ela.

No início pode ser difícil compreender o diferente ritmo de vida das pessoas que o rodeiam e poderá aborrecer-se com a sua própria diferença. Porém, ao longo do tempo, as características são vistas como benéficas, e a compreensão sobre o mundo e sensações passa a ser um atalho para viver melhor e mais consciente.

4. Conforto na solidão
Estas pessoas encontram refúgio na solidão. Devido à sua inadequação aos padrões de sensibilidade comuns, sentem-se confortáveis quando estão sozinhas, desfrutando do seu comportamento, seja para evitar a estranheza alheia, ou apenas para poder explorar mais as suas habilidades, sem medo de demonstrá-las.

A alta sensibilidade também permite que o contacto consigo mesmo seja mais intenso e fácil. Por essa razão, estas pessoas conseguem passar muito tempo sozinhas, por estarem altamente conectadas com os seus pensamentos, compreendendo-os e explorando-os de forma intensa e constante, como se estivessem numa meditação facilitada.

Isso não significa que não gostem da companhia dos outros, mas sim que também se sentem felizes sozinhas.

5. Emoção à flor da pele
As pessoas altamente sensíveis vivem através do coração. Vivem intensamente o amor, a amizade e sentem muito prazer com os pequenos gestos do quotidiano.

Elas são frequentemente associadas ao sofrimento pela sua tendência a desenvolver depressão, tristeza e vulnerabilidade frente ao comportamento das pessoas.

As suas emoções são intensas e as suas manifestações também, são extremamente carinhosas e preocupadas e vivem intensamente todos os sentimentos.

Não estamos a falar apenas dos relacionamentos amorosos, mas também da amizade, dos carinhos do dia-a-dia, da beleza de uma pintura, de uma paisagem ou uma música especial. Tudo é vivido com muita intensidade pela pessoa altamente sensível.

Esta entrega e envolvimento intenso podem trazer muito sofrimento e decepção diante do comportamento diferente do meio social. Criam muitas expectativas e por vezes tomam atitudes sem o uso da razão, com muita emoção.


Muitos, entre os altamente sensíveis, temem esta condição, porém é importante enfrentá-la como uma qualidade, não como um defeito.

O uso do extremo conhecimento interior deve ser trabalhado em prol do controlo das sensações exageradas, e assim o dom não será algo a temer mas sim algo a usufruir para benefício próprio.

A alta sensibilidade é uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia com todas as coisas e pessoas.

Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem de vida.

Se este é o seu caso, é importante saber que essa sensibilidade não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve sentir-se feliz por ter recebido esse dom.

Não é fácil viver com esse dom.
No entanto, se você reconhecer que é altamente sensível, deve aprender a administrar essa sensibilidade.
Não deixe que as emoções negativas o desestabilizem e o façam sofrer.

Perceba que os outros têm um ritmo diferente do seu. Muitas vezes eles não vivem as emoções tão intensamente quanto você. Isso não significa que o amem menos; é somente uma forma diferente de viver as emoções.
Tente entendê-los e respeitá-los.

Conheça-se a si mesmo, e as suas habilidades; encontre o seu equilíbrio e promova o seu crescimento pessoal.

Você é único e vive a partir do coração.

Que a paz esteja consigo… e seja muito feliz… !


 Fontes: http://www.contioutra.com/  ; https://www.eusemfronteiras.com.br



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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Oração do AMOR-PRÓPRIO

Oração do amor-próprio
Que eu saiba primeiro encontrar-me, antes de me doar.
Que eu possa respeitar os meus próprios limites, e aprender a dizer não, quando é essa a minha real vontade e direção.
Que nos erros que cometo, eu possa olhar-me com todo o amor e compaixão, pois sei que faço e dou o meu melhor. Que eu aprecie a auto gratidão.
Que em cada alegria eu celebre a grandeza de ser quem sou, sem querer ser uma imagem que pintaram de mim, esse tempo acabou…
Que com carinho eu me cuide e me ampare a cada passo, a cada queda.
Sei que a minha força se refaz no meu tempo, e nele meu coração celebra.
Que eu não me critique ou me culpe, escoando assim a minha própria energia.
Que eu saiba respeitar o meu tempo de florescer a cada dor, que eu possa também permitir-me a alegria.
Que antes de eu cuidar dos outros, eu olhe para a minha vida, regue o meu jardim, para que assim a doação não me deixe um buraco, e me sinta dolorido.
Que eu não me abandone a mim mesmo, esperando que alguém me venha salvar, ao invés disso que eu saiba olhar-me com amor… e assim curar-me.
Amém!

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