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terça-feira, 28 de julho de 2015

Não julgue! Antes de concluir, observe melhor!

Não julgue! Antes de concluir, observe melhor!

Certo dia uma senhora estava à espera do seu voo na sala de embarque de um Aeroporto. Como tinha de esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo, comprou também um pacote de biscoitos e sentou-se numa poltrona do aeroporto, para descansar e ler em paz.

Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela comeu o primeiro biscoito, o homem também tirou um e comeu.
Ela ficou indignada, não disse nada, mas pensou:
“Mas que atrevimento! Se eu estivesse mal disposta dizia-lhe das boas”

A cada biscoito que ela tirava, o homem também tirava um.

Aquilo estava a deixá-la tão indignada que nem conseguia reagir. Quando restava apenas um biscoito ela pensou:
“O que será que este atrevido vai fazer agora?”

Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.

Aquilo deixou-a a bufar de raiva.

Ela agarrou no seu livro e nas suas coisas e dirigiu-se ao embarque. Quando se sentou confortavelmente, no interior do avião, olhou para dentro da sua mala, e, para sua surpresa, estava lá o pacote de biscoitos ainda intacto.

Ela sentiu-se muita envergonhada. Afinal quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.

O homem tinha dividido os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto ela tinha ficado revoltada, ao pensar que estava a dividir os dela.

Quantas vezes, na nossa vida, nós é que estamos a comer os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disso?

Pense e reflita claramente!
Antes de concluir observe melhor!


Às vezes, nós é que estamos errados e precisamos ter a humildade de o admitir...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

E você? Já olhou pela sua janela hoje?

E você? Já olhou pela sua janela hoje?

Um casal recém-casado mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passaram na casa, enquanto tomavam o pequeno-almoço, a mulher reparou numa vizinha que pendurava os lençóis no varal e comentou com o marido:

- Mas que lençóis tão sujos a nossa vizinha está a pendurar no varal! Está a precisar de um sabão novo! Se eu tivesse proximidade com ela perguntava-lhe se ela quer que eu a ensine a lavar roupa!

O marido observou calado.
Três dias depois, também durante o pequeno-almoço, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:

- A nossa vizinha continua a pendurar os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade com ela perguntava-lhe se ela quer que eu a ensine a lavar a roupa!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia o seu discurso enquanto a vizinha pendurava a roupa no varal.

Mas passado um mês a mulher surpreendeu-se ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e admirada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar a roupa, será que outra vizinha lhe deu sabão? Porque eu não fiz nada!

O marido calmamente respondeu:
- Não, hoje eu levantei-me mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!


A coisa mais difícil do mundo é conhecermo-nos a nós mesmos, e o mais fácil é falar mal dos outros. 
(Tales de Mileto)

Ninguém é tão crítico das pequenas falhas alheias quanto os culpados das grandes falhas.
(Richard Glover)

Se não estivermos dispostos a ajudar uma pessoa a vencer as suas falhas, há pouco valor em apontá-las.
(Robert J. Hastings)


Antes de criticar devemos começar por verificar os nossos próprios defeitos e limitações
…devemos também verificar se fizemos alguma coisa para ajudar os outros a vencer as suas falhas.

... é que tudo depende da janela através da qual observamos os factos.


E você? Já olhou pela sua janela hoje?



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quarta-feira, 15 de julho de 2015

A Raposa e a Cegonha

A Raposa e a Cegonha

A raposa convidou a cegonha para jantar e serviu-lhe sopa num prato raso.

-Você não gosta da minha sopa? – Perguntou a raposa enquanto via a cegonha bicar o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? – Respondeu a cegonha enquanto via a raposa lamber a sopa que lhe parecia deliciosa.

Dias depois foi a vez da cegonha convidar a raposa para comer na beira da lagoa, serviu então a sopa num jarro largo em baixo e estreito em cima.

– Hummmm, deliciosa! - Exclamou a cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?

A raposa não achava nada nem podia achar, pois o seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e despediu-se de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado. 


Quando nos apercebemos das atitudes incorrectas dos outros podemos ter duas posturas: apenas criticar e maldizer ou olharmos para nós próprios e questionarmo-nos se éramos capazes de fazer o mesmo.
Às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.


Regra de Ouro que se encontra em praticamente todas as religiões e culturas:

No Zoroastrismo
Aquela natureza só é boa quando não faz ao outro aquilo que não é bom para ela própria - Dadistan-i-Dinik

No Judaísmo
O que é odioso para ti, não o faças ao próximo. Esta é toda lei, o resto é comentário Talmude - Shabbat

No Confucionismo
Não façais aos outros aquilo que não quereis que vos façam - Confúcio

No Islamismo
Nenhum de nós é um crente até que deseje a seu irmão aquilo que deseja para si mesmo - Sunnah

No Budismo
Não atormentes o próximo com o que te aflige - Udana-Varga

No Hinduísmo
Esta é a suma do dever: não faças aos outros aquilo que se a ti for feito, te causará dor - Mahabharata 

No Cristianismo
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles - Jesus 


Não é preciso demasiado. Ao longo da nossa existência, sempre que for necessário tomar uma decisão ou uma atitude, basta pensar e colocar-nos, sempre, a questão: será que também gostaria que me fizessem ou dissessem o mesmo?



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terça-feira, 7 de julho de 2015

O monge e o escorpião

 O monge e o escorpião

Um monge e seus discípulos seguiam por uma estrada.

Quando passavam por uma ponte viram um escorpião que era arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, entrou na água e agarrou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora o bichinho picou-o, e, devido à forte dor, deixou-o cair novamente no rio.

O monge foi então à margem do rio, segurou um ramo de uma árvore e correu adiantando-se à corrente da água, entrou novamente no rio e recolheu o escorpião, salvando-o.

Ao voltar, o monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e receberam-no perplexos e sem entender nada.

Então, perguntaram:

–  Mestre, isso deve doer muito! Por que foi salvar esse escorpião malvado e venenoso?
–  Que se afogasse! Seria um a menos!
–  Veja como ele respondeu à sua ajuda!
– Picou a mão que o salvara!
–  Não merecia a sua compaixão!

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

–  Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha.

Amar o seu ofensor é uma questão de natureza !



Lembre-se:
Não podemos e nem temos o direito de mudar os outros. Apenas podemos melhorar as nossas próprias reações e atitudes, pois é certo que cada um dá o que tem e o que pode. Cada qual deve agir conforme a sua natureza, e não conforme a do outro.

Se alguém que precisa, recusa ou não entende a ajuda que lhe é oferecida, não se enfureça, nem desanime. Volte a ajudá-lo, mas tome precauções.

Preocupemo-nos mais com a nossa própria consciência do que com a nossa reputação. Sabe por quê? Porque a nossa consciência é o que nós realmente somos. A nossa reputação é o que os outros pensam que somos. 


Fonte: ensinamentos budistas

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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Prioridades? E depois?

Prioridades ? E depois ?
  
Um homem de negócios americano, no porto de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento com um único pescador que trazia grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.


- Pouco tempo, respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua família.

O americano voltou a carga:
- Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?

O mexicano respondeu:
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha mulher, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com os meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender o peixe a um intermediário, venderia directamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter a sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.

- Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.

- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.

- E depois, senhor?

O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.

- Milhões, senhor? E depois?

- Depois - explicou o americano - você reformava-se. Mudar-se-ia para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa e iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com os amigos...

- Mas senhor, eu já faço isso!



Quando falamos de TEMPO, prioridade é a palavra-chave.
O que é para si prioritário ?
Se você morresse hoje estaria satisfeito com a vida que levou, e com aquilo a que deu prioridade ?
Priorize o que é prioritário. Não se iluda confiando que terá tempo amanhã, pois o amanhã é uma incógnita. Gaste o seu tempo com o que realmente for IMPORTANTE.
Cuidado com as suas prioridades, a vida é muito breve, e pode levar embora coisas e pessoas, para sempre, sem que você possa perceber…




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