Translate / Google Tradutor

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Karma e Dharma ...


Karma e Dharma (carma e darma)…

Muitos homens questionam-se por que as suas vidas são como são; de onde vêm tantas diferenças? Por que a vida é harmônica para alguns e turbulenta para outros? Por que as coisas não ocorrem como nós gostaríamos? Existe alguma lei que regulamenta a vida ou ela é fruto do acaso e é mais feliz quem tiver mais sorte?

As tradições esotéricas do oriente trazem-nos um conhecimento que pode ser a chave para solucionar estas questões: Trata-se da Lei do Karma e a Lei do Dharma. Para compreender este conceito precisamos partir do princípio da reencarnação. 

O princípio da reencarnação diz-nos que nós não somos seres de natureza humana, mas sim que nós somos seres divinos a viver uma experiência humana. Logo, a nossa consciência (o nosso verdadeiro EU) já existia muito tempo antes de surgir a humanidade como a conhecemos. Não nos lembramos disso porque o projecto planetário em que estamos inseridos, visa a lei do esquecimento da nossa natureza espiritual, a fim de acumularmos experiências através de inúmeras reencarnações até chegar o momento em que despertaremos a consciência divina em nós. Mas até chegar esse momento temos um longo caminho a percorrer. 

Sabendo que a nossa essência espiritual é anterior à matéria e que a mesma ocupa muitos corpos, deve haver uma lei que regulamenta as condições que o espírito encontrará na sua próxima encarnação. Esta é a Lei de Acção e Reacção. Esta lei diz que para cada acção nossa (pensamentos, sentimentos, palavras, etc.) haverá uma reacção correspondente. Em termos mais simples isso significa que nada passa impune, tudo o que vai acaba por voltar! O produto da Lei da Acção e Reacção vai constituir os nossos Karmas (débitos com a Lei Cósmica) e os nossos Dharmas (créditos oriundos das virtudes que cultivamos).

Precisamos ter estes conceitos bem nítidos na nossa mente.

Primeiramente, vamos olhar para dentro de nós mesmos e verificar quais são os nossos karmas (doenças, relacionamentos, dificuldades financeiras, etc.), e a partir daí tentar compreender o que precisamos fazer para resgatar o nosso karma. Precisamos estar atentos ao nosso comportamento diante do nosso karma, pois se ao invés de focarmos a nossa energia para construir algo de positivo – para transformar o karma em dharma -, ficarmos a lamentarmo-nos e a gerar sentimentos densos, certamente estaremos a ampliar o nosso karma. 

Ao contrário do que muitos pensam, não é apenas o sofrimento que nos vai fazer resgatar um karma, é preciso transformá-lo em dharma. Por exemplo: Se o meu karma é uma doença que foi somatizada por muitas vidas nutrindo sentimentos densos, a doença física é apenas a manifestação da doença do nosso espírito, portanto, não basta a dor física para resgatar o karma, pois o espírito vai continuar doente até que todos os sentimentos densos (raiva, ódio, mágoa, rancor, orgulho) sejam transformados em sentimentos nobres e subtis (amor, perdão, compaixão, fraternidade).

Para alguns, este conceito é motivo de ceticismo, afinal, se somos de natureza divina, por que então carregamos tantos defeitos connosco?
É que nós temos a natureza divina em estado latente na nossa consciência e, estamos aqui justamente para realizar a Divindade que reside em nós, ou seja, nós temos a semente e agora precisamos criar as condições para que ela germine e dê frutos. Esse é o nosso papel enquanto seres divinos a viver esta experiência humana.

Então, ao invés de reclamar dos nossos karmas, vamos procurar entender onde foi que erramos e o que precisamos fazer para mudar a situação, agradecendo sempre pela dor que vem com o propósito de despertar a nossa consciência.

Leandro José Severgnini

“ Quem Acredita que a Morte é “O Fim”
Provavelmente não deve crer que após o Sábado vem o Domingo:
O Descanso!
E após o Domingo a Segunda:
O Recomeço! 
É a eterna roda viva... Da Vida!"



Leia Também :

Sem comentários:

SIGA este blog aqui :

Eu Sou GRATA

Eu Sou GRATA