O monge e o escorpião
Um
monge e seus discípulos seguiam por uma estrada.
Quando passavam por uma ponte viram um escorpião que era arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, entrou na água e agarrou o bichinho na mão.
Quando passavam por uma ponte viram um escorpião que era arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, entrou na água e agarrou o bichinho na mão.
Quando
o trazia para fora o bichinho picou-o, e, devido à forte dor, deixou-o cair
novamente no rio.
O monge foi então à margem do rio, segurou um ramo de uma árvore e correu adiantando-se à corrente da água, entrou novamente no rio e recolheu o escorpião, salvando-o.
Ao voltar, o monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e receberam-no perplexos e sem entender nada.
Então, perguntaram:
– Mestre, isso deve doer muito! Por que foi salvar esse escorpião malvado e venenoso?
– Que se afogasse! Seria um a menos!
– Veja como ele respondeu à sua ajuda!
O monge foi então à margem do rio, segurou um ramo de uma árvore e correu adiantando-se à corrente da água, entrou novamente no rio e recolheu o escorpião, salvando-o.
Ao voltar, o monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e receberam-no perplexos e sem entender nada.
Então, perguntaram:
– Mestre, isso deve doer muito! Por que foi salvar esse escorpião malvado e venenoso?
– Que se afogasse! Seria um a menos!
– Veja como ele respondeu à sua ajuda!
– Picou
a mão que o salvara!
–
Não merecia a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
– Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha.
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
– Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha.
Amar o seu ofensor é uma questão de natureza !
Lembre-se:
Não podemos e nem temos o direito de mudar os outros.
Apenas podemos melhorar as nossas próprias reações e atitudes, pois é certo que
cada um dá o que tem e o que pode. Cada qual deve agir conforme a sua
natureza, e não conforme a do outro.
Se alguém que precisa,
recusa ou não entende a ajuda que lhe é oferecida, não se enfureça, nem
desanime. Volte a ajudá-lo, mas tome precauções.
Preocupemo-nos mais com a
nossa própria consciência do que com a nossa reputação. Sabe por quê? Porque a
nossa consciência é o que nós realmente somos. A nossa reputação é o que os
outros pensam que somos.
Fonte: ensinamentos budistas
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