“Tal como o
instinto, na outra polaridade do seu ser – para lá da mente, que é do mundo do
intelecto – fica o mundo da intuição.
A intuição abre as suas portas através da meditação. Meditar não passa de um
bater à porta da intuição. A intuição também está totalmente pronta. Não
cresce; o leitor também a herdou da existência. A intuição é a sua consciência,
o seu ser.
O intelecto é a sua mente. O instinto é o seu corpo. E tal como o instinto funciona perfeitamente em prol do seu corpo, a intuição funciona perfeitamente no que diz respeito à sua consciência. O intelecto fica exactamente entre os dois – é uma passagem a ser passada, é uma ponte a ser atravessada. Mas existem muitas pessoas, muitos milhões de pessoas, que nunca atravessam essa ponte. Sentam-se simplesmente na ponte pensando que chegaram a casa.
A casa fica na margem mais afastada, para lá da ponte. A ponte une o instinto e a intuição. Mas tudo depende de si. O leitor pode começar a fazer uma casa na ponte – e então ter-se-á desviado do caminho.
O intelecto não vai ser a sua casa. Não passa de um instrumento insignificante que serve apenas para passar do instinto à intuição. Só a pessoa que usa o intelecto, para ir além dele, pode ser considerada inteligente.
A intuição é existencial. O instinto é natural. O intelecto é apenas um tactear no escuro. Quanto mais depressa o leitor passar para lá do intelecto, melhor; o intelecto pode ser uma barreira para aqueles que pensam que não há nada para além dele. O intelecto pode ser uma bela passagem para aqueles que compreendem que há, indubitavelmente, alguma coisa para além dele.
A ciência parou no intelecto – e é por essa razão que não consegue chegar a quaisquer conclusões quanto à consciência. O intelecto sem uma intuição desperta é uma das coisas mais perigosas deste mundo. E nós estamos a viver sob os perigos do intelecto, porque o intelecto deu imenso poder à ciência. Mas o poder está na mão das crianças e não nas mãos de pessoas sábias.
A intuição faz um homem sábio – chame-lhe iluminação, chame-lhe despertar; são apenas nomes diferentes para sabedoria. Só nas mãos da sabedoria é que o intelecto pode ser usado como um excelente servidor.”
O intelecto é a sua mente. O instinto é o seu corpo. E tal como o instinto funciona perfeitamente em prol do seu corpo, a intuição funciona perfeitamente no que diz respeito à sua consciência. O intelecto fica exactamente entre os dois – é uma passagem a ser passada, é uma ponte a ser atravessada. Mas existem muitas pessoas, muitos milhões de pessoas, que nunca atravessam essa ponte. Sentam-se simplesmente na ponte pensando que chegaram a casa.
A casa fica na margem mais afastada, para lá da ponte. A ponte une o instinto e a intuição. Mas tudo depende de si. O leitor pode começar a fazer uma casa na ponte – e então ter-se-á desviado do caminho.
O intelecto não vai ser a sua casa. Não passa de um instrumento insignificante que serve apenas para passar do instinto à intuição. Só a pessoa que usa o intelecto, para ir além dele, pode ser considerada inteligente.
A intuição é existencial. O instinto é natural. O intelecto é apenas um tactear no escuro. Quanto mais depressa o leitor passar para lá do intelecto, melhor; o intelecto pode ser uma barreira para aqueles que pensam que não há nada para além dele. O intelecto pode ser uma bela passagem para aqueles que compreendem que há, indubitavelmente, alguma coisa para além dele.
A ciência parou no intelecto – e é por essa razão que não consegue chegar a quaisquer conclusões quanto à consciência. O intelecto sem uma intuição desperta é uma das coisas mais perigosas deste mundo. E nós estamos a viver sob os perigos do intelecto, porque o intelecto deu imenso poder à ciência. Mas o poder está na mão das crianças e não nas mãos de pessoas sábias.
A intuição faz um homem sábio – chame-lhe iluminação, chame-lhe despertar; são apenas nomes diferentes para sabedoria. Só nas mãos da sabedoria é que o intelecto pode ser usado como um excelente servidor.”
Osho -
